16 de fevereiro de 2016

Memória

O terminal rodoviário de Paiçandu.
Em dois momentos: no dia de sua inauguração em 1967 e em 2012.

A Geada Negra de 1975

Por Roberto Bondarik
Em 18 de Julho de 1975, há trinta e sete anos, ocorria a Geada Negra, que erradicou a cafeicultura no Estado do Paraná. Naquela ocasião muitos não tiveram discernimento da amplitude dos problemas causados e das conseqüências que seriam geradas por esta geada, talvez ainda hoje muitos ainda não tenham essa compreensão.
Revistas e jornais daqueles dias mostram o frio europeu que atingiu o sul do Brasil. Em Curitiba ainda se relembra e comemora a neve daquela ocasião. No norte, onde o café era a principal atividade econômica, o frio intenso assumiu ares de tragédia, não sobrou espaço lembranças alegres. Haviam ocorrido geadas fortes em 1963, 1964 e 1966, prenúncios da maior de todas.
Com as lavouras destruídas era preciso recuperar os prejuízos. As terras eram caras, precisavam continuar lucrativas, plantou-se soja, trigo e milho, principalmente. A mão-de-obra necessária era a mínima possível para as novas atividades. As colônias das fazendas começaram a se desfazer, os não proprietários passaram a se fixar nas cidades da região, muitos viraram bóias-frias. Londrina era sempre a melhor opção, surgiram bairros imensos, grandes conjuntos habitacionais como o “Cincão”. Outros foram para Curitiba e São Paulo. Próximo a Campinas, existem bairros inteiros habitados por gente que se orgulha e chora de saudade, por ser do Paraná. Para aqueles que já eram proprietários, optaram em vender o que possuíam e comprar novas terras em regiões livres do frio, assim hordas de paranaenses rumaram a Mato Grosso, Rondônia e Acre. Rapidamente Rondônia virou um Estado. Mato Grosso virou dois, no do norte estão muitos dos nossos antigos vizinhos.
Dizem que foi o maior fluxo migratório em tempos de paz, o êxodo rural norte-paranaense retirou do Estado quase 2,5 milhões de pessoas na década de setenta e 1,6 milhão na década de 1980, segundo dados do IBGE. Não é surpresa, cidades da região perderem lugar no ranking das mais populosas da região Sul.
Talvez tenha sido a Geada Negra de 1975, o maior golpe da história na economia e na sociedade do Paraná, um acontecimento que precisa ser estudado, explicadas as suas conseqüências. Buscamos, tateando, ainda hoje uma nova identidade econômica. Pessoalmente acredito que a solução de nossa economia e a construção de nossa riqueza se encontra na terra, em novas culturas e atividades, com a industrialização derivando, também, dessas atividades.
Roberto Bondarik é professor, historiador e pesquisador da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Cornélio Procópio. Membro do EDITEC Grupo de pesquisa EDUCAÇÃO EM DIÁLOGO: Educação, Arte e Tecnologia Linha de Pesquisa: Dialogos Culturais & Educação Profissional e Trabalho.
Seu blog destina-se a difusão de textos, à discussão e analise do Paraná, a sua história e histórias. AQUI.

27 de fevereiro de 2013

Banda Alto Preço – Me dê uma Chance


Você quer uma segunda chance?
A Banda Alto Preço, com integrantes da Igreja Assembléia de Deus do Jardim Pioneiros, mostra neste clipe que você tem uma  nova chance todo dia…
Contato:  Banda Alto Preço
Fones: (44) 9825-3603 (44) 3043-3401

Dois anos sem ponta de estoque


Há dois anos o comércio de Paiçandu não realiza Feiras de Ponta de Estoque. A ultima edição oficial organizada pela Associação Comercial de Paiçandu – ACIP, foi em 2010 e após isso o que se viu foram pequenas feiras isoladas promovidas  por um pequeno grupo de comerciantes.
A justificativa naquela oportunidade foi o atraso nas obras de pavimentação do Centro de Eventos. Com a reativação da Secretaria de Indústria e Comércio, cujo presidente foi indicado pela ACIP é grande a possibilidade destes eventos serem reativados.

O trabalho dos vereadores


Lembrando que estão disponíveis no site da Câmara Municipal de Paiçandu, passo a passo os trabalhos do legislativo.  Um conteúdo interessante de acompanhar são as proposições dos vereadores, um termômetro das necessidades da população sentida nas ruas no dia a dia pelo edis.
Basta acessar o site e clicar sobre as fotos dos vereadores, no inferior da página. Acesse: http://cmpaicandu.pr.gov.br/.

Risco de epidemia


Com informações de Carla Guedes via odiário.com 
Paiçandu é um dos três municípios da área da 15ª Regional de Saúde que correm o risco de enfrentar epidemia de dengue.
Mandaguari, Marialva e Paiçandu têm índices de infestação do mosquito transmissor da doença superior a 4%; taxa muito acima da aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1%.
Em Paiçandu, há larvas do mosquito em 6,1% dos imóveis. A cidade soma 25 casos confirmados de dengue este ano. Em 2012, apenas um morador foi vítima da doença. A explicação para a alta está no número de agentes de endemias. “Tínhamos defasagem, mas agora contratamos mais 20 e estamos com 27 agentes”, diz a enfermeira Adryele Monteiro, coordenadora da Epidemiologia. “Os agentes não são concursados e por isso não conseguimos fazer acompanhamento preventivo durante o ano porque de junho a agosto trabalhamos com cinco funcionários.”
Segundo Adryele, o fato de Paiçandu ser cidade-dormitório agrava o problema. Os agentes não conseguem fiscalizar os quintais porque boa parte das residências está fechada em horário comercial.

22 de outubro de 2011

Paiçandu - 50 anos


Foto: Victor Knabben

13 de abril de 2011

Atenção: Acesse o blog no endereço: http://maringa.odiario.com/blogs/paicandublognews/

Caminhada Penitencial “Pelos Caminhos da Graça"

No próximo dia 17 – Domingo de Ramos – católicos de Paiçandu e região participam da terceira edição da Caminhada Penitencial “Pelos Caminhos da Graça”. O roteiro terá como destino a Capela Marilá e a saída será às 13:00 horas em frente a Paróquia Santo Cura d’Ars.